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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

ARTIGO CIENTÍFICO: FORMAÇÃO DE PROFESSORES

       

Artigo Científico por mim concretizado sobre Formação de Professores e as competências pertinentes a este profissional, como TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) 2009 UNNOVE.

Em 2010 tive a grata surpresa de tê-lo publicado em um site de uma Clínica,  que atende crianças com dificuldades de aprendizagem,  em uma formação Dificuldades de Aprendizagem,abaixo citado. Assim, espero que também possa ser útil para quem por aqui passar.
PUBLICAÇÕES GPEC 2010
Interclínica Ribeiro do Valle Rua Goiás, nº 77 - Centro 

CEP 37701-005 Poços de Caldas - MG


Fone: 55 (35) 3722-2793 Fax: 55 (35) 3722-




Verão de 2013, PROF.VERAMONTEIRO.
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ESTRATÉGIAS E COMPETÊNCIAS PARA FORMAR PROFESSORES PROFISSIONAIS



Vera Lúcia Alves Monteiro Costa


Licenciatura em Pedagogia

RA 2108100167 

Resumo: Este artigo é baseado nas experiências construtivas de uma formação continuada constante em minha vida e que hoje se constitui uma das questões mais relevantes na educação. A idéia de pesquisar e descrever sobre Formação Continuada, como um grande componente necessário à ação pedagógica é pelo reconhecimento que essa prática tem mostrando na educação com eficácia, qualidade profissional advinda dos adeptos dessa modalidade, com afinco, determinação e não buscando apenas certificados, pois somente estes não florescem as competências profissionais.
Palavras-chaves: profissão professor, formação continuada, competências.
INTRODUÇÃO

Ser professor profissional/educador é exercer um ofício, da mesma forma que um gari, engenheiro, advogado ou um médico exercem. Cada um dentro de sua área de formação e especialização, assim os professores também são profissionais. Mais ainda, os professores são profissionais do “saber”, do “educar”, responsável direto junto com a escola e a família, pela formação dos futuros cidadãos e profissionais. Nesse ponto de vista, podemos até afirmar que os professores são profissionais sociais.
O professor educador é uma pessoa autônoma dotada de competências específicas e especializada que repousam sobre uma base de conhecimentos adquiridos através da Universidade e das práticas profissionais. Ele sabe colocar suas competências em ação, estando pronto para enfrentar e/ou adaptar-se a qualquer situação, sendo capaz ainda de refletir em ação.
A formação recebida inicialmente, “inicia” os professores no ofício, mas grande parte de seu profissionalismo constitui-se progressivamente através de experiências práticas construídas por eles próprios e formação continuada, que os fazem adquirir conhecimentos sobre o que fazer e como fazer. Essas experiências e formação continuada podem ser advindas por imersão no ofício, formação acadêmica, os estágios para observação, leituras pertinentes, as iniciativas pedagógicas testadas e as inovações constituídas dentro de sua rotina de trabalho e que darão apoio à construção pessoal do professor profissional, seguidas da reflexão e da análise dessas ações. Muitas vezes, a análise das ações pedagógica necessita do auxílio de um formador, um tutor que serve como um facilitador da tomada de consciência e de conhecimento, um mediador ativo que faça parte de alguma estratégia de pós-formação.
OS “PROFESSAUROS” DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
Com referências no livro “Educação: a solução esta no afeto” de Gabriel Chalita (2001) vamos descrever algumas posturas de professores em sala de aula que nos remeterá a importância da próxima temática.
 Professor arrogante: acha-se o detentor do conhecimento. Fala de si o tempo todo e coloca os alunos em um patamar de inferioridade. É um professor “aparecido” que gosta de se vangloriar. Não permite ser questionado, não se empolga com as conquistas dos alunos, só se interessa nele próprio. Podemos dizer que este tipo de professor tem rejeição a si mesmo e sente necessidade de se enaltecer como se isso fosse uma cortina de fumaça para esconder sua incompetência.
 Professor inseguro: tem medo dos alunos, teme ser rejeitado, não conseguir dar aula, não ser ouvido porque acha que sua voz não é tão boa. Esse professor não sabe como transmitir os conhecimentos pertinentes a sua área, começa a aula várias vezes. Tem medo que a direção, os pais e os alunos não gostem de seu trabalho. Este é um problema bastante sério, pois o medo muitas vezes impossibilita o crescimento profissional. Esse professor precisa antes de tudo, acreditar em si e em seu trabalho.
 Professor lamuriante: é aquele que reclama o tempo todo. Para ele nada está bom. Reclama da situação do país, do Governo, da escola, dos alunos, dos professores, dos materiais didáticos, de seus problemas pessoais, mas não faz nada para que a situação mude. Apenas cruza os braços e reclama.
 Professor ditador: este não respeita a autonomia dos alunos. Trabalha como se fosse um comandante em batalha e exige disciplina a todo custo. Não permite um pio em sua aula, grita, ameaça. Este professor esta perdido na necessidade do poder e como não consegue conquistá-lo o impõe.
 Professor bonzinho: este faz questão de os alunos perceberem o quanto ele gosta deles, fala de afeto o tempo todo, traz presentes, força amizades com alunos. Os alunos que decidem a matéria da prova, se a matéria estuda for difícil ele pede desculpas, faz o possível para ver seus alunos felizes e faz questão de espalhar sua generosidade. Muitas vezes este professor acaba sendo motivo de chacota dos alunos.
 Professor desorganizado: aparece em aula sem a menor idéia do que vai falar. Não lê, não prepara aula, não sabe os conteúdos e se transforma em um tremendo enrolador. Não faz planejamento, inventa dinâmicas na hora, sem nenhuma preparação e nenhum objetivo. É óbvio que precisamos improvisar algumas vezes, mas, ensinar somente no improviso pode trazer sérias conseqüências na lógica da aprendizagem.
 Professor oba-oba: é aquele professor onde tudo é festa. Adora dinâmicas, projeta muitos filmes, faz os alunos saírem constantemente da sala de aula para observarem algum fenômeno na rua, no céu etc. A dinâmica é um recurso muito bom, mas não deve ser usada sempre, pois os alunos sentem falta do nexo com a matéria que devem aprender.
 Professor livresco: possui uma vasta cultura mas não consegue relacioná-la com a realidade. Entende os livros e não o cotidiano. Não utiliza dinâmicas, não muda o tom de voz, todos sabem exatamente como começa e termina suas aulas.
 Professor “tô fora”: não se compromete com a comunidade, escola, não quer saber de reuniões, de preparação de projetos comuns, de vida comunitária. Pode até ser um bom professor, mas não evolui sua relação social nem o conteúdo interdisciplinar porque nunca está presente.
 Professor “dez questões”: reduz tudo o que ensinou em um bimestre em um determinado número de questões. Hoje possuímos vários recursos e os professores são dotados de criatividade para não reduzirem sua matéria somente a algumas questões a serem decoradas.
 Professor tiozinho: é o professor que gasta suas aulas dando conselhos aos alunos. Trata-os como se fossem seus sobrinhos, quer saber tudo sobre a vida deles e emite suas opiniões. O professor tiozinho se sente um psicólogo e sempre diagnostica os problemas dos alunos pois se sente qualificado para este tipo de trabalho. Muitas vezes, esse tipo de professor pode causar constrangimento a alguns alunos por expor suas vidas privadas.
 Professor educador: este professor é um profissional competente que sente paixão pelo ato de ensinar e que não lhe cabe o título de “professauro” da educação contemporânea. Ele conhece o universo dos alunos, tem bom senso, permite e proporciona o desenvolvimento da autonomia de seus alunos, não discrimina ninguém, é um líder que conquista o respeito de seus alunos e vê em suas mãos a responsabilidade de conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos, de formação de novos líderes. O mais importante, o professor educar é um líder nato, não um chefe que abusa do poder para impor sua autoridade.
Para tanto, o professor educador precisa ser também um pesquisador, pois o hábito de pesquisar lhe proporcionará um vasto conhecimento que o ajudará a ensinar seus alunos e continuar aprendendo, adquirindo experiências que só o farão crescer como um profissional competente e tudo isto dentro da formação continuada que o libertará de velhos paradigmas e de ser tornar um “professauro”.

PORQUE UMA FORMAÇÃO CONTÍNUA PARA O PROFESSOR
Vamos iniciar este item, pensando que a escola como um lugar onde se aprende, tem como corolário, a escola que se ensina; e se ensinamos para alguém aprender.
Necessitamos de atividades de ensino, ou seja, a preocupação com o que ensinar quem ensinar. A formação contínua do professor nos parece requerer a partilha dos conjuntos de saberes do espaço educacional que lhe permita colocar-se na busca constante de conhecimentos que o capacite para a organização de atividades orientadoras de aprendizagem significativas para alunos e que, em última instância, concretiza o projeto educativo da escola. Por outro lado, a atividade de ensino deve conter em si a formação do professor que toma o ato de educar como uma situação problema, já que esta possui1.O elemento humanizador do professor, a capacidade de avaliar as suas ações e poder decidir por novas ferramentas e novas estratégias na concretização de seus objetivos, isto é, o avançar do educando.
Hoje, por melhor que seja sua formação inicial, o professor logo estará ameaçado pela desatualização e pela inadequação frente às novas necessidades, se não acompanhar de perto o desenvolvimento de teorias e métodos, inclusive de ensino e aprendizagem, relacionados a sua área de especialização.
De acordo Paulo Freire (2007), temos que ser professor “a favor da boniteza de nossa própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar”.
Se quisermos dar à escolar o lugar e a função social que o momento histórico lhe resigna, será preciso dar à formação continuada do professor um papel central nas políticas públicas para a educação. Não se trata, mais, de proporcionar um complemento opcional ao conhecimento que o docente traz de sua formação inicial; trata-se, cada vez mais, de estabelecer a necessidade e, portanto condições para permanente (re) elaboração dos saberes, querem nos cursos, quer na própria experiência profissional.
A formação continuada visa não só capacitar e atualizar educadores como também conscientizá-los da real importância da educação continuada para qualquer profissional que queira se manter hoje no mercado de trabalho.
As Universidades tem procurado contribuir com seus conhecimentos para a implementação de soluções. Essas instituições universitárias têm aprendido bastante, tomando contato com as questões e os fatos dentro da realidade social em que emergem. Isso ajuda a transformar a Universidade, trazendo para dentro dela as demandas para a elaboração de novos projetos e de pesquisa e subsídios para reformulação de seus cursos de graduação, auxiliando na formação de profissionais competentes, cada vez mais sintonizados com a realidade em que irão atuar.
Um programa de Educação Continuada junto com a rede pública de ensino, dentro da realidade e rotina de trabalho do professor/educador, reflete confiança e expectativa no papel do educador. Trata-se de um dos mais importantes agentes de mudança sociais em um país de tantos contrastes como o nosso.
Os nossos governantes devem estar atentos às políticas educacionais capazes de favorecer a formação permanente dos professores e neste sentido deve-se considerar que a formação permanente é uma necessidade para o desenvolvimento do processo educativo e do país, devendo ser um direito do professor e uma exigência profissional. Porém, requer para os professores condições profissionais adequadas de trabalho, inclusive salariais e para os governantes deve fazer parte das políticas educacionais em todas as instâncias que, por sua vez, deverão incluí-la em seus planos e designar-lhes os recursos necessários e incentivos em todos os âmbitos até a participação do professor em programas de mestrado e doutorado.
A formação é um fator fundamental para o professor. Não apenas a graduação universitária ou a pós-graduação, mas a formação continuada, ampla, com atualizações e aperfeiçoamentos. Grande parte dessa formação continuada acontece no mais das vezes, não somente dentro da área de especificação do professor, mas  também nos ensinamentos que trabalham com o comportamento humano.
DEZ COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR
O assunto que vamos abordar é baseado no livro “As Dez Novas Competências para Ensinar” de Philippe Perrenoud (2000), onde o objetivo do autor é contribuir para uma formação de representações cada vez mais precisas das competências que um professor profissional necessita ter.
O autor justifica a importância da competência organizar e dirigir situações de aprendizagem, pois organizar e dirigir situações significa despender energia e tempo e dispor das competências profissionais necessárias para imaginar e criar outros tipos de situações de aprendizagem, que as didáticas contemporâneas encaram como situações amplas, abertas, carregadas de sentido e regulação, às quais requerem um método de pesquisa de identificação e de resolução de problemas.
Outra competência é administrar a progressão das aprendizagens. A escola é, em princípio, inteiramente organizada para favorecer a progressão das aprendizagens dos alunos para os domínios visados ao final de cada ciclo de estudos. A progressão das aprendizagens é freqüentemente limitada ao ano letivo e as decisões de progressão assumidas pelas instituições decrescem em proveito das decisões confiadas aos professores. A competência assume uma importância sem precedentes e ultrapassa em muito o planejamento didático dia após dia.
Quando descreve sobre a competência de conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação, a autor descreve que, hoje a diferenciação é cada vez mais necessária. Todos nós, professores, somos capazes de diferenciar em alguns momentos, nesta ou naquela disciplina, tendo-se um pouco de energia e imaginação. Diferenciar significa romper com a pedagogia frontal – os mesmos exercícios e as mesmas lições para todos, mas é principalmente, criar uma organização do trabalho e dos dispositivos didáticos que coloquem cada um dos alunos em uma boa situação, priorizando aqueles que têm mais a aprender. Saber conceber e fazer tais dispositivos evoluírem é uma competência com a qual sonham e com a qual constroem pouco a pouco todos os professores que pensam que o fracasso escolar não é uma fatalidade, que todos podem aprender.
A competência de envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho discute a democratização dos estudos e a motivação dos alunos em face aos estudos. Conceitua o ensinar como um reforço à decisão de aprender. Ensinar também seria estimular o desejo do saber.
A motivação não é responsabilidade exclusiva do professor, mas ele é um participante ativo desta motivação, e cremos que o aluno será motivado se as atividades de ensino propostas lhe permitir encontram algum sentido, alguma coisa que crie neles o interesse em se apropriarem do conhecimento proposto.
Trabalhar em equipe também é uma competência e uma necessidade, ligada mais à evolução do ofício do que a uma escolha pessoal. É uma questão de competências e pressupõe igualmente a convicção de que a cooperação é um valor profissional.
Segundo, Perrenoud, saber trabalhar em equipe é também saber não trabalhar em equipe, quando não valer a pena. A cooperação deve apresentar mais vantagens do que inconvenientes. A vida em equipe é de pequenos conflitos que, no entanto, a fazem avançar, se resolvidos com humor e respeito mútuo.
Participar da administração da escola é uma competência que não é exclusiva dos professores, pois não são os únicos atores da educação chamados a construir novas competências. O pessoal administrativo também deve aprender delegar, pedir contas, conduzir, suscitar, caucionar ou negociar projetos, fazer e interpretar balanços, incitar sem impor, dirigir sem privar. Tais competências, tais saberes de ação quase nunca se desenvolvem espontaneamente, sem formação, sem procedimento reflexivo. Para o autor, administrar uma escola é sempre ordenar espaços e experiências de formação.
A comunicação entre professores e pais não pode ser unilateral. É importante que o professor seja lúcido e delimite o que julga negociável. Os professores devem ouvir debater e possibilitar mudanças. Informar e envolver os pais na construção dos saberes é também uma competência que o professor deve ter e não pode e não deve se limitar somente a convidá-los a desempenharem seu papel na motivação do aluno para levar a escola a sério, muito menos em envolvê-los apenas no trabalho escolar, como por exemplo, participar de palestras, festas juninas, comemorações, quermesses etc. Seria interessante que os pais adquiram uma confiança de base no trabalho do professor e que juntamente com ele procure caminhos que possibilitem o aprendizado do aluno.
Competência em utilizar novas tecnologias e aqui, o autor convida os professores a pensarem sobre as novas tecnologias da informação e da comunicação, uma vez que a escola não pode ignorar o que se passa no mundo. É evidente que o professor não precisa se tornar um especialista em informática ou programação, mas necessita ter um conhecimento em alguns sofwares educativos que contribuem atualmente para o aprendizado. Esta é uma realidade da qual não podemos fugir muito menos ignorar.
Perrenoud quando nos fala sobre a competência de enfrentar deveres e os dilemas éticos da profissão, nos alerta que não se pode pedir à escola que seja aberta à vida, e ao mesmo tempo, fazer crer que todos os adultos aderem às virtudes cívicas e intelectuais que ela defende. A educação para cidadania não pode ser limitada a uma grade horária e passa também pelo conjunto do currículo.
Saber administrar a própria formação contínua é a décima competência referida por Perrenoud, que pode ser útil, pois condiciona a atualização e o desenvolvimento de todas as outras competências.
Em virtude dos desafios atuais, todas as competências conservam-se graças a um exercício constante. Administrar a formação contínua bem mais do que saber escolher com discernimento entre diversos cursos em um catálogo é saber avaliar a si mesmo, sua formação, sua atuação, seus erros e seus progressos.
As facetas do trabalho pedagógico, as famílias de competências são construídas a partir do real, de tramas conceituais e de pré-conceitos teóricos e ideológicos, elas não existem objetivamente.
A responsabilidade da formação contínua é do próprio professor e talvez seja um dos meios mais seguros e confiáveis de profissionalização. O professor pode buscar no próprio processo de ensino-aprendizagem a motivação e os porquês para querer apropriarem-se de uma formação continuada com competência.
Segundo Terezinha Rios (2001), a competência não é algo estático..., ou um modelo prescrito... Ela é construída cotidianamente e se propõe como um ideal a ser alcançado... Assim, vamos tornando-nos competentes, realizando o ideal que atende às exigências históricas, sempre do contexto em que atuamos. A competência é uma construção coletiva, uma competência que além de ser construída, é também compartilhada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ninguém se torna um professor perfeito, aliás, aquele que se acha perfeito, e, portanto nada mais tem a aprender, acaba se transformando num grande risco para a comunidade educativa. O conhecimento não é algo pronto, acabado, como já relatamos, ele esta em constante construção, por isso, inacabado, assim como nossa formação. Desta maneira, precisamos estar em constante formação na busca de novas idéias, novas técnicas, novos métodos educacionais que promovam tanto nosso aperfeiçoamento, quanto à conquista de melhores condições para nos relacionarmos com os alunos podendo assim nos adaptar a qualquer situação.
Acreditamos   que nos dias atuais o professor precisa ser mais que um professor, ele necessita desenvolver habilidades e competências que vão além do que é aprendido nos cursos básicos de formação.
Por isto, é necessário que além do domínio teórico do conteúdo ensinado o professor seja um profissional capaz de se adaptar e mediar o desenvolvimento das aprendizagens, através das competências adquiridas ao longo de sua formação permanente. Uma alternativa viável entre outras, é o incentivo à participação do professor em programas de mestrado e doutorado, é a possibilidade oferecida pelo Governo Estadual, porém, infelizmente somente aos efetivos. Também tanto o Governo Estadual quanto o Municipal de São Paulo, possuem um programa de formação ao qual o docente com encontros dentro de sua rotina diária de trabalho, juntamente com a supervisão de um professor formador (coordenador pedagógico), com uma metodologia que propicia condições de reconhecer os recursos necessários à escolha de caminhos apropriados para enfrentar desafios em sua atuação docente, buscando a resolução de situações problemas dentro de sua realidade e dando continuidade a sua formação.
Assim, essa formação permanente cria condições para questionamentos, visão sobre a prática pedagógica eficaz e a transformação necessária. Esse professor/educador torna-se um participante pró ativo multiplicador dos saberes do conhecimento amplo educacional que internalizou e toma novos rumos em seu trabalho.
  Precisamos de preparo, através da formação continuada para ir ao rumo certo e alcançar os objetivos de nossa profissão social. Espero, portanto, que a Educação Continuada permaneça desafiando a escola em nome da atualização e da especialização dos conhecimentos que (re)produz.
 E que a ilustre frase de Leonardo da Vinci, alcance a todos educadores que buscam a excelência, com competência e ética, pertencendo ao grupo dos inovadores e não dos medíocres. “Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois de tua morte, ele permaneça.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática? Cortez, São Paulo, 2006.
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OBSERVAÇÃO: algumas alterações foram necessárias e assim não estão dentro das Normas da ABNT.