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terça-feira, 21 de abril de 2015

APROFEM PUBLICAÇÃO FACEBOOK EM 19/04/2014

                       PROF.VERAMONTEIRO, Outono de 2015

domingo, 19 de abril de 2015

GREVE (COMENTÁRIOS DOS JORNALISTAS)

Quero que esse bando de exterminadores de gente pobre periférica, jornalistas (Boris, Rodolpho, globais,... ) e parlamentares, que enriquecem cada vez mais, coloquem seus filhos, netos, queridinhos, na escola pública. Aí sim posso ouvi los ou tê los como referência, para estar ou não em GREVE.
E que seus salários, (junto com os "excelentíssimos" parlamentares), tenham 75, 3% de redução, uma vez que são exorbitantes diante da realidade social e predominante de brasileiros com renda aquém do justo e digno.
Nojo. Indignação. Vergonha. Opressão. Aluno da escola pública importante?! Professor da escola pública importante?! Gente periférica sendo gente?! Óbvio que não. Em pleno século XXI.
E mais, estou de GREVE não por ser o PSDB, PT, PMDB, a P., ... no "poder". A questão é óbvia e clara. O que fizeram, fazem e continuarão fazendo com a escola pública e outros equipamentos sociais.
GREVE com quem busca e precisa do conhecimento na escola pública. GREVE com os profissionais da escola pública e que lutam por direitos, pela dignidade neste espaço e na sociedade. GREVE pela minha consciência das lutas sociais diante de qualquer ausência dos governantes. GREVE por ser um sujeito de direito. GREVE como educadora que acredita nos ensinamentos além dos muros da escola. GREVE contra ausência, opressão, injustiça. GREVE com indignação que assola minha condição humana e profissional!

PROF.VERAMONTEIRO, OUTONO DE 2015

GREVE A QUEM NÃO RECONHECE A LUTA, A GREVE, NÃO PARTICIPA E OPRIMI QUEM ESTÁ!

A QUEM NÃO RECONHECE A LUTA, A GREVE, NÃO PARTICIPA E OPRIMI QUEM ESTÁ!
Aaaaaaaaaah se eu for pelo outro que não faz, eu não fizer, seja ele único ou em grupo, eu não teria lutado como filha das entranhas da periferia que sou, para galgar alguns degraus. Quando não lutamos é porque a letargia, a inércia, o comodismo, a visão umbilical (e por vezes nas questões mais insignificantes) tomou posse do ser.
Assumi ser professora. E Professor deve ser um SER politizado e ponto ou não se constitua professor.
Estar letárgico, na inércia nesta profissão é tripudiar com todo o fazer pedagógico social que a nós deve ser inerente, pois a ausência do setor governamental, do fazer e garantir os direitos adquiridos está gritante, no telhado da sociedade. Basta olharmos o nosso entorno, dentro e fora dos muros da escola. Inúmeras ausências e inúmeras mazelas e extermínios!
Sr. Alckim para que tanta patifaria. Você sabe como proceder ou está nos vendo como um bando apolitizados, ignorantes, sem consciência crítica e mobilizadora? Ou porque a grande maioria de Professores da atualidade se constituem periféricos, então assim nos trata?
Pois bem, então a hora é e será de representarmos a grande parcela da sociedade, esquecida e que vivemos de migalhas, projetadas em campanhas políticas como grandes feitos.
Sou filha do extremo da Zona Leste SP e conheço bem o que é ser criança, adolescente, jovem, adulto, profissional e eterna moradora neste espaço. É viver a ausência e extermínio (com sangue derramado ou não ). Uma luta desumana.
E o berço da formação cidadã é na escola e esta deve ser de qualidade social, antes de tudo e que os ensinamentos sejam condizentes com a realidade.
Viver na periferia é viver um desgoverno Sr. Alckmin. Sentindo vergonha alheia.

PROF.VERAMONTEIRO, OUTONO DE 2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

GREVE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO 2015

"Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero." Paulo Freire




Começo a ver nitidamente que participar dos movimentos de bairro, sociais, dos alunos, ocupações,... é muito mais fraterno, mais acolhedor, consciente, educativo e formador.

É uma luta com participação efetiva. Não há esta hostilidade e prepotência do sermos letárgicos, hostis, desrespeituosos, autoritários, torcendo pra um grupo se ferrar e voltar desgastados, arrebentados, ...

Também é inconcebível termos a Constituição Federal que preconiza a DEMOCRACIA, que inicia se pelo diálogo e termos no telhado da sociedade um governo que não honra ao menos esse compromisso.


É consciente do embate e guerra que isto gera dentro do grupo e esta gerando entre os pares da educação e... nem aí?! Quase um que se dane a todos. Leio isto nas entrelinhas. Que se degladeiem, que se degolem, que se engulam,...

Tá feio, ridículo, inacreditável, difícil,...

Começo a sentir a angústia irada da indignação. Imagino os sindicalistas, nossos representantes, presidente.

Ainda bem que há caminhos de libertação. Um dia lutei com afinco pra fazer parte do quadro do Estado, como efetiva. Hoje nem acredito de tanto sofrimento que me trouxe decepção humana e profissional. Preciso de libertação.

Mas antes quero que se estabeleça pelo menos uma tênue luz, um princípio sobre a DEMOCRACIA, o respeito, o sujeito direito, a cara da Constituição Federal!

TODOS precisamos e principalmente nossos educandos, nossa sociedade.

PROF.VERAMONTEIRO, Outono de 2015