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domingo, 19 de maio de 2013

VIRADA CULTURAL 2013

Acervo Pessoal CEU SÃO RAFAEL
A IDEIA É ESSA!! Assim,  foi a minha VIRADA CULTURAL, no CEU São Rafael em 18/05/2013.
 
Participante de palco, vi a apresentação magnífica dos meninos de nossa periferia no CEU SÃO RAFAEL!!!! Meninos negros, brancos, todos irmãos periféricos, talentosos e que muito me ensinam nestas apresentações de palco, com o RAP muito forte e reflexivo.

Um RAP de consciência cidadã e política, de formação social com questionamentos que nos afligem nesta periferia tão distante do ideal de vida a todos que se constituem como cidadãos de fato e direito.

Jovens garotos que agradeceram humildemente a oportunidade de terem seu trabalho em um espaço como o CEU SÃO RAFAEL. Garotos de uma vida simples, comunidades carentes que souberam com maestria unir-se em diferentes contextos musicais e formarem o movimento: "A IDEIA É ESSA"!  Assim temos os garotos da Cooperativa da Rima, Pretologia  e o da banda do maestro Bruno, que formaram o movimento musical, com a rima que é tão pertinente ao RAP.

Um som que nos remete a Jamaica, ao reggae nos levando em um embalo de calmaria e paz interior, com a reflexão entre as diversas temáticas sociais, mostrando que somos guerreiros e não desistimos, antes sim, nos fortalecemos diante de tantas adversidades nesta nave que é a terra.

Uma noite agradabilíssima. E é esta Virada Cultural que acredito que aos poucos vai proporcionando condições de serem vistos socialmente. Nada contra, mas uma inquietação, com artistas com sua famas estabelecidas, com seus públicos consolidados, com sua cidadania de fato e direito constituída e garantida. Vemos que alguns bem elitizados até mesmo pelas apresentações em locais distantes de nós periféricos, sendo bem a  verdade, não  aqui no extremo da Zona Leste, Zona Sul....

Mas eu estou aqui, no extremo, com vida e carreira profissional consolidada. São estes que quero ver no palco, são a estes que quero aplaudir de perto e de pé. Garotos com tão pouco em uma vida que teem que trabalhar durante a semana e apresentar-se nos finais de semana. Garotos que não possuem uma carreata de admiradores, nem patrocínio, nem mesmo oportunidades mil. Garotos que sonham e fazem acontecer, garotos que humildemente apresentam-se e emocionando a todos agradecem a oportunidade.

Enquanto eu viver, estarei para vocês, prestigiando em todas as Viradas Culturais que houverem ou não. Não importa o espaço pois o impressionável vocês já possuem, cantar com dialógica entre vocês, entre público e palco, nos fazendo refletir sobre vários aspectos desta vida social.

PARABÉNS e orgulho de vocês! Precisamos de mais e mais apresentações como esta, para um despertar em nossas periferias e que outros jovens talentosos como vocês se constituam cada vez mais, com voz, como deve ser em um país democrático, com consciência cidadã, política de transformação social. VALEU!!! A IDEIA É ESSA!!!!
 
Maria do Socorro (Gestora do CEU São Rafael), Tânia e Maria (Cultura) obrigada pela oportunidade neste espaço que é tão nosso, desta comunidade!!!! 
 

Acervo Pessoal CEU SÃO RAFAEL
 
Outono de 2013, PROF.VERAMONTEIRO
 
Saiba um pouco mais sobre o RAP que é parte do Movimento Hip Hop!




domingo, 12 de maio de 2013

MÃE Maria de Lourdes Monteiro para sempre.....

Acervo pessoal
MÃE  foi exatamente comigo que  o abraço de MÃE  foi por ti foi direcionado  a um ser que geraste. Comigo iniciaste a vida de MÃE nesta terra. Oh quanto sou feliz por esta honra de ser a sua primogênita e assim os teus braços primeiramente estrear e não que este braço deixou de ser o melhor, mas entendes, foi comigo.  E não importa que foi neste barraco em uma favela (lembra desta foto), onde um rato quase engoliu o meu dedo e quase morri, o mais importante foi que sempre tive e tenho a sua presença, magestrosamente de MÃE.
Uma MÃE nordestina  das regiões mais longínquas deste Brasil,  aos dezesseis anos, analfabeta, imatura e ausente de pai e mãe nesta grande cidade que é São Paulo, porém com uma capacidade interna indescritível de ser e se fazer MÃE da melhor forma. Então assim fostes te constituindo, tendo teus quatro filhos, passando valores, capacidades humanas que muitos em uma vida toda em bancos escolares, acadêmicos não o possuem. Cuidando e educando cada um de nós.
Obrigada pela presença marcante na escola de cada um de nós filhos, não se importando de fazer caminhadas longas para que pudéssemos chegar a escola, em nos acompanhar do seu jeito, determinando estuda, estuda e ponto, nos levando a uma instituição religiosa, nos guiando e a cada conquista lá estava você nos prestigiando.
Sou lhe grata pelo pouco que sou, porém, que muito representa das condições de vida que nos foi ofertada. Lições de amor, espiritualidade, cidadania, bom caráter, retidão, silenciosamente foram passados por ti. A mais rica lição e legado que deve ser passado de uma geração a outra.
Hoje, a simplicidade de nosso encontro, no almoço somente comigo e o Samuel, com todo aquele capricho, docilidade, prazer de MÃE, rodeado de amor, alegria singela, estupendo para nossas almas,   deslumbrante pela oportunidade de desfrutarmos companhias, estará para sempre em meu coração, como tantos outros dias e dias assim compartilhados. Sempre na simplicidade que você tanto aprecia.
Orgulho de ti pela destreza de lidar com todo sofrimento que nos foi imposto e que somente nós é quem bem sabemos, mas sem perder a ternura de MÃE, sem desacreditar em cada um de nós, filhos seus, muito e muito amado por ti. Condição esta importantíssima para que pudéssemos superar e continuar avançando.
Orgulho de ti por mil e um dias e mais mil e um dias e mais e mil e um dias junto a nós, com o principal, amor e ensinamentos de muito valor.
MÃE termino colocando com toda a verdade que expresso agora, que não há capacidade de escrita em mim para registrar o que és e sempre serás na representatividade, importância de pertencer a nossa vida. Escrever aqui é muito difícil, as palavras somem, os dizeres são ínfimos diante dos que és.
Mas sei que pela capacidade de ser MÃE e conhecer-me como me conheces entendes o que acontece neste momento. Perdoe-me por alguns momentos de fragilidade humana e incompetência de ser a filha ideal. Reconheço minhas falhas, mas ainda não tenho capacidade de exterminá-las.
Outono de 2013, PROF.VERAMONTEIRO.
 
 

sábado, 11 de maio de 2013

GREVE DOS PROFESSORES 2013

Foto: Acervo Pessoal

Começarei pela transcrição pois sinto que esta citação me ampara diante das minhas reflexões.
Parte do Livro Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire, página 66: “Se há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais tenra idade,é que a luta em favor do respeito aos educadores e a educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só um direito deles. A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte. O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte dela mesma quanto dela faz parte o respeito que o professor deve ter à identidade do educando, a sua pessoa, a seu direito de ser. Um dos piores males que o poder público vem fazendo a nós, no Brasil, historicamente, desde que a sociedade brasileira foi criada, é o de fazer muito de nós correr o risco de, a custo de tanto descaso pela educação pública, existencialmente cansados, cair no indiferentismos fatalistamente cínico que leva ao cruazamento de braços. “Não há o que fazer” é o discuros acomodado que não podemos aceitar.”

Ontem cheguei muito mal e não tive como ver noticiários. Hoje ao acordar fiquei muito, mais muito triste mesmo. Infelizmente ao ligar a televisão vi uma reportagem que não tirei de minha cabeça, está martelando, martelando... Foram aproximadamente 5 minutos para uma possível eternidade. A tristeza que me move é diante de uma angústia que exponho, a que ponto estamos chegando humanamente e profissionalmente. Quanta dor em contemplar as imagens divulgadas em relação ao episódio na Avenida Paulista, São Paulo, em um ato democrático realizado por professores.
Foto: Facebook
A falta de respeito extrapolou as paredes do raciocínio humano, da ética, da cidadania, do estado de direito (O estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples indivíduo até a potência pública).

Que lições estão sendo ministradas neste contexto real, a nossa sociedade, aos educandos nas milhares salas de aulas, diversos espaços sociais, sem esquecermos de que todos estão em uma  construção cognitiva e social. Perguntei-me quem é este professor de 2013, que apanha, que é agredido?  Como entrar em um confronto e não se abater a si e a outros que contemplam dolorosamente esta cena? Como acreditar que poderemos não ter alguns convictos que ser Professor é isto, professor merece isto e assim caminha a humanidade? Que cenas assim não irão fortalecer a questão da violência social aos educadores ou entre educandos? Que lutando democraticamento por direito de alcançarmos estruturas que realmente garantam a tão almejada educação de qualidade,  possam se concretizar?
 Foto:Facebook
Fiquei desesperançada, despedaçada, com dor na alma  e vejo uma  sociedade em que se perdeu a muito tempo a docilidade do respeito, do amor ao próximo. Não se faz necessário estas cenas nem fictícias, quem dirá reais, onde professores são agredidos em plena luz do dia, diante de cameras, movimento com milhares de pessoas, em um estado de direito, dentro de um país democrático, quem dirá nas cavernas onde a luz jamais chegará.

Um agente de segurança que age com brutalidade revela o despreparo profissional, de quem vai mediar conflito e deve estar apto a isto, porém neste caso, revela o que aconteceu com este profissional em sua jornada que podemos dizer, que não o perceberam como não apto a atribuição a ele confiada ou o transformaram neste agente de guerra, através de esgotamento físico e psicólogico, bem como abandono profissional. Este agente está tão doente quanto a sociedade no geral.
E volto a questão das mazelas sociais, dentre muitas, onde impera a violência,  onde reina o abandono e a injustiça. E aí mais uma vez vemos todos atingidos socialmente, independente de sua classe. Porém, vamos pensar mais precisamente nos guetos, nas caladas da noite, nos porões da periferia, nos lugares que as cameras não chegam, nem a luz do sol ou da lua. Pensei nos meninos de rua, nos periféricos, nos esfarrapados do mundo, como se daria a revelação,  caso fosse colocado no telhado, como as imagens que vemos na reportagem que a Rede Record socializou. Não precisamos de bola de cristal, nem de tamanha sabedoria para obtermos a resposta da realidade. Se não há valorização, respeito a nós,  não posso acreditar em socialização, ressocialização, formação cidadã, em outros contextos. É disso para bem pior, podes crer!!!!

E que fique claro não posso conceber uma inércia diante de vivências assim. Que esta brutalidade em tentar se resolver as questões sociais sejam banidas e não importa se é o doutor, o intelectual, o com direito ou sem, ou então ou o menos favorecido, marginal por alguns assim ditos, esfarrapado do mundo que ali está. Temos que evoluir socialmente, temos que evoluir democraticamente, temos que nos fazer humano e ponto.

Não estamos no Coliseu de Roma, no período da Roma Antiga.
Estamos sim, em pleno SÉCULO XXI. Evolução!!!!!!


Outono de 2013, PROF.VERAMONTEIRO.

domingo, 5 de maio de 2013

O CIDADÃO DE PAPEL Gilberto Dimenstein

Acervo Pessoal
 

Recebi em meu facebook o seguinte texto da Professora Angélica: “Bom hoje quero fazer um questionamento muito sério, e não é nenhum debate, apenas a minha visão. Dei aula hoje na pós- graduação como faço há alguns anos e fiz um bom trabalho com vários teóricos pra que o foco fosse discutir a escola que temos hoje e os caminhos que ela deve seguir para fundamentar e melhorar sua qualidade, uma das questões é a formação continuada dos professores, ... Mas a questão mais reflexiva que tomou o debate foi à questão da redução da maioridade penal. mos romper com conceitos sempre que preciso e emergir em novas práticas que superem os déficit educacionais. Mas a questão mais reflexiva que tomou o debate foi à questão da redução da maioridade penal. Quando assumo que sou socialista de esquerda tenho um peso sobre isso, e já perdi bons amigos ao longo desses anos, discutir políticas públicas, não é discutir partido, é discutir diretrizes para uma sociedade mais justa e igualitária para todos, e que todos tenha acesso com dignidade a todos os movimentos sociais, mas as pessoas não tem essa visão bem definida, diante disso sou contra totalmente a redução por vários motivos; mas principalmente porque a pergunta é para quem é essa redução? Então vamos lá; temos hoje na nossa sociedade pessoas, jovens, que brincam de matar gente, matam índios, bêbados, moradores de rua, gays, animais, colocam fogo, roubam pra manter seus vícios em drogas ilícitas, contribuem efetivamente pra questão do trafico de drogas, financiam o crime organizado, e não é só na classe baixa, ou na marginalidade dos jovens pobres, isso ocorre também, nas esferas sociais dominantes, nas famílias tradicionais, que muitas vezes os pais acham que o filho andando com aquele amigo de nome, de status social definido pela sociedade, este bem cuidado, quanto na verdade não é isso o que acontece, e que temos visto nos jornais, principalmente nos meios de comunicação; um jovem atropela um trabalhador e não vai preso, no outro dia presta depoimento com muitos advogados, e sai tranquilo da situação esperando o julgamento em casa, agora quando pegam um pobre, negro, mal vestido, sem recursos esse sim fica preso aguardando sua sentença, porque recebe um advogado do Estado, que demora muito tempo até julgar o delito deste cidadão.....Então novamente eu faço a pergunta.... Pra quem e de quem estamos falando, para essa redução..... Mais a questão mais reflexiva que tomou o debate foi à questão da maioridade penal.  Então novamente eu faço a pergunta: para quem e de quem estamos falando, para essa redução?” (Texto reduzido)
Pra quem e de quem estamos falando, para essa redução.....Pra quem e de quem estamos falando, para essa reduAngélica  por estes dias tenho sofrido com esta temática, principalmente nos últimos dias que há um clamor sobre o prender e isto muito divulgado na mídia. Para nós que temos uma visão holística somos incompreendido e por vezes atacados com frases: "Tá com dó, leva pra casa, tem que matar tudo, isto é culpa de gente como você que passa a mão”, entre outras. E não se trata de dó, passar a mão, nem de bancar o salvador, é ter visão do todo e aí  sim pensarmos nas CAUSAS, efeitos e principalmente na PREVENÇÃO. Assim como você  coloca que há desagrados, e isto dentro de um grupo que busca formação, encontro muitos que são determinantes na questão do prender, trancafiar, esconder, isolar, mas questiono e a indignação com um olhar social sobre a esta questão.
Preciso e muito entender, (e assim coloco, pois não me vejo como dona da verdade perante todas as minhas colocações e posso estar muito errada), principalmente quando vejo educadores  e que atuam nestas periferias clamando por maioridade penal e isto até mesmo em uma contagem regressiva assim posta, 18, 16, 14, 12,..... maternidade prisional, gestação sem liberdade, e assim vai. Tenho vivenciado como tantos outros situações de vulnerabilidade social, desde a mais tenra idade, onde moradia, trabalho, educação, saude, infra estrutura, saneamento básico, família, recursos, é supérfluo ou melhor inexistente. Somos formação biológica e social. Não há como fugir disto. Lembro-me quando em aulas de Ciências, tratando sobre a clonagem colocava que havendo esta possibilidade o novo ser humano, seria biologicamente igual, mas socialmente não. Há influências históricas, do meio onde estás inserido, de formação, que te formam e transformam. E até mesmo gêmeos univitelinos (idênticos)  e aqui pensaremos hipoteticamente se após o nascimento um vai para a Suiça e outro para a Etiópia, vinte anos depois não teremos ser com algumas diferenças somente, serão totalmente diferentes.

Assim voltando ao seu questionamento que é pertinente  a resposta é óbvia. Teremos TODOS os periféricos, desnutridos, desprovidos de bens em primeiro plano para que se cumpra a lei e quando assim coloco minha visão desfavorável é porque estou cansada de ver esta situação. Isto não é premonição, achismo,  já vivenciamos. Porventura poderá  em segundo plano respingar em alguém mais elitizado, porém de forma branda e para que se diga, a justiça é imparcial.

Para então se concretizar essa tal maioridade penal e acionarmos mecanismos de responsabilização pelos atos, precisamos pensar primeiro na real dos acontecimentos de um país onde quem tem dinheiro sai pela porta da frente instantes depois do ato infrator, onde exemplos diários são bombardeados de que vale o ter e não o ser,  cumprir-se o que há oficialmente determinado em documentos que garantem a plena cidadania, igualdade e justiça social, adequação para que possamos não somente trancafiar e sim transformar o ser, pois este voltará para a sociedade em algum momento, e o ideal é que esteja  com formação cidadã de fato e direito, com  consciência e que tenha respondido sim civilmente por seus atos inadequados para que não se promova a inimputabilidade em casos que se possa responder.

É pertinente porém não esquecer da possibilidades de reinserção social,  e também quando não há esta possibilidade de transformação, adequá-lo em um espaço humano que o resguarde e também nos resguarde. Infelizmente é evidente que há uma onda em que muitos estão se fazendo de usufruidor das benefície da lei para agir de forma desonrosa e estes também devem responder civilmente.  Agora, colocarmos em um quadrado, com outros em estágios semelhantes ou avançados em atos hediondos, não pode ser solução. Pode até atemorizar por alguns anos, assim como foi no passado com a maioridade dentro dos 18 anos, porém questiono e hoje?! Está valendo?! O que garante que não poderemos vivenciar isto com  outros decréscimos na maioridade penal?!
E o mais importante desta discussão é termos a PREVENÇÃO. Prevenção esta que advém de mudanças políticas, sociais, ecônomicas, de fazer valer direitos e deveres, de formação cidadã em uma nação, cidade educadora em todos os seus tempos e espaços.
A TODOS, principalmente os nossos jovens recomendo o livro O CIDADÃO DE PAPEL:  A infância, a adolescencia e os Direitos Humanos no BRASIL do jornalista e autor Gilberto Dimenstein que poderá colaborar com a visão holística e mais apropriada sobre a temática.
Fonte facebook
Inverno de 2013, PROF.VERAMONTEIRO

quarta-feira, 1 de maio de 2013

1º DE MAIO DIA DO TRABALHO/TRABALHADOR



Fonte WEB

O TRABALHO pode se entendido de duas formas distintas. Se ficarmos com o radical grego érgon, devemos entender o trabalho como a aplicação das forças e faculdades humanas (razão, sentimento, vontade) para alcançar determinado fim. Observe que você não estará trabalhado plenamente se antes não escolher um fim a ser atingido e se não colocar, nesse trabalho, todas as suas faculdades, do sentir ao fazer.
O verdadeiro trabalho não se faz só com as mãos, mas também com a razão e o coração. O trabalho é mais que simples práxis. Há, também, uma origem para a palavra trabalho, que vem do latim vulgar tripaliare, que significa martirizar com o tripalium (instrumento de tortura). De fato, o trabalho escravo, o trabalho sem objetivo, o trabalho de um homem que não escolheu fazê-lo tudo isso pode ser uma tortura ou martírio.
Nosso trabalho deve sempre ser érgon, do grego, força viva que transforma a natureza, a sociedade e, principalmente, que, o executa. “Ganharás o pão com o suor do teu rosto”, mas, na verdade, ganharás muito mais que o pão; ganharás dignidade e respeito por ti mesmo.
Estudar, preparar-se é uma das formas de trabalhar. O Saber, a Ética, o Trabalho e o Progresso são as bases para construirmos um mundo melhor e mais positivo.
Fonte: EDITORA POSITIVO
Fonte:Web 
Assim caminho desejando que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e aqui vamos expressar mais oportunamente as questões dos trabalhadores da Educação em nosso país. Estamos em uma dura realidade em que muito profissionais adoecem em suas atividades diárias pelas opressões psicológicas que passamos. A realidade social, o vivenciar acúmulos em duas ou mais instituições ou até mesmo a jornada dupla, os salários incompatíveis,  o despreparo familiar e este preparo se faz com formação de qualidade, o abandono social em que se vê a ausência da segurança,  saude, falta de profissionais em todas as instâncias necessárias ao desenvolvimento cognitivo, social, emocional, crianças e adolescentes deixados a deriva e sem a verdadeira qualidade de vida apregoada em documentos oficiais, nos faz refém de muitas mazelas e por vezes adoecendo.
Quando coloco que tenho orgulho do meu trabalho, está infelizmente mais atrelado as conquistas pessoais, da busca insensante em formação pessoal e profissional desde muito cedo, ao que pratico socialmente, a concepção de educação que me foi internalizada, do que eu realmente almejo, acredito como trabalho de qualidade a todos os envolvidos com educação.
Vivenciar por anos feridas sociais, principalmente nestas zonas periféricas, que apenas um esparadrapo foi colocado e que por baixo de toda essa ferida existem problemáticas sociais que estão purulentas e doloridas, sendo esta secreção contagiosa extrapolada aos quatro quantos do nosso país (e basta olharmos a nossa volta), muito me entristece e vemos nitidamente que isto não é sinal de orgulho. Isto nos mostra o quanto precisamos através de nosso trabalho e luta diária, conquistar; avançar e promover de fato e direito, uma sociedade mais justa e igualitária; garantir o que se é apregoado em todos os âmbitos legislativos a todos envolvidos nesta grande rede, pois estamos muito aquém do ideal da concepção de cidadania e educação, tanto para quem presta um serviço social quanto quem recebe o mesmo.
Aos Pequeninos deste país que se resguarde o direito de saborear a infância, viver a adolescência, voltada a sua formação de qualidade deste a mais tenra idade, sendo esta consolidada na oportunidade de vivenciar  práticas humanas que educam para a paz, em uma construção vital em valores morais, éticos, de direitos garantidos e efetivados em educação, saude, moradia, lazer, alimentação, segurança,... 
 Fonte: Web
PARABÉNS A TODOS OS TRABALHADORES, importantíssimos em todas os âmbitos de nossa sociedade. A ausência de um é detrimento a outros, sempre!!!
 
Inverno de 2013, PROF.VERAMONTEIRO.